4 de janeiro de 2018

Meltdown e Spectre são um tapa na cara de quem critica atualizações


Mais que um tapa na cara, é uma surra de pau mole.


Usuários de Linux: "Vou atualizar. Pronto, atualizado."

Usuário de Windows: "Mas que merda, mais uma atualização."

Usuários de macOS: "Não sei do que se trata."

Usuários de iOS: "Será que essa porra vai ficar lerdo?"

Usuário de Android: "Alguém sabe quando vai sair a atualização??"


Atualização é sempre um tema polêmico. Há quem diz que é desnecessário pois se está funcionando deixa como tá... depois não sabe porque o dispostivo está lento cheio de malware minerando criptomoeadas para chineses, servindo de bot para DDoS, acha que o cartão foi clonado no posto sem bandeira... argumento falho.

Outros acham que vai deixar o sistema lento porque o hardware não vai aguentar. A Apple pediu perdão pelo vacilo e vai trocar as baterias. O Google não se importa em exigir qualidade por parte das OEMs e as OEMs estão pouco se fodendo porque lucram por dispostivos vendidos. Mas se a atualização é uma bosta a culpa não é da atualização, é de quem fez essa atualização. Outro argumento falho.

Apple cagou no pau em reduzir a potência dos aparelhos em vez de colocar uma bateria maior. Google cagou no pau em não exigir qualidade das OEMs. As únicas duas empresas que faziam bons aparelhos e atualizados foram a Blackberry e Microsoft pré-Nadella. Isso só mostra que fazer aparelhos honestos, bons e com preço razoável é pedir para morrer. O que mantém as empresas é o status (Apple), números de benchmarks (OEMs) e mineração dos usuários (Google).

Por isso que o FirefoxOS morreu, SailfishOS não vai vingar e o TizenOS pelo visto só vai ficar nos smartwatches e smartTVs da Samsung,

Mas as pessoas não acreditam que as coisas precisam ser atualizadas com muito mais frequência do que antigamente. Antes você não acessava internet banking no seu Nokia 3310, não fazia compras online pelo Motorola V3. Tá certo que se você é um miserável vai mais é querer que alguém invada sua conta bancária para furtar o bolsa-família para tentar processar o banco por 50 mil reais.

Problemas de segurança é uma realidade, vide XAPLETA.